Não consigo conter o que há em mim. Uma explosão interna, um desejo.
Retorno a mim, ao que sou, a vida.
E é tão intenso o que sinto, que o ar se faz muito no peito, se expande até quase sufocar e sair.
Vontade de rir e chorar.
Um descompasso com o mundo lá fora.
Olho para mim pelo que vejo fora. Olho para fora, para o outro e me vejo: Viva, plena de mim!
Um aperto no peito, um vazameto no canto do olho, difícil de conter.
Aprendi com a vida, em cada porto, que o sentir é o vento que me move, que não posso aprisionar o desejo de ser livre, que o medo deve ser alerta aos perigos, mas não impedimento à vida.
É preciso viajar, navegar, conhecer...
É preciso viver!
Dalva de Castro
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