Ainda me surpreendo com as formas e as cores captadas pelo instante da fotografia.
A beleza do momento fixada para além da ocasião vivida.
Falta o perfume, o calor, mas fica a forma, a cor, a magia que o olho capta; e de alguma forma, a magia do instante se recria, a cada ponto, a cada marca de luz que de deixa aprisionar e se transforma em forma, fazendo o tempo parecer parar.
Memória viva numa superfície plana, como maneira de deixar o instante retornar pelo olhar. A cada nova imagem lida, magia, poesia entre formas e cores que se perpetuam no tempo.
E o instante fugidio se reconstrói, retorna do tempo, se faz presente, eternamente infinito, onipresente e eterno.
Lendo imagens, firmo o tempo, re-lembro, revivo o vivido, me surpreendo.
Dalva de Castro, em 10/03/2011
Dalva de Castro, em 10/03/2011
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