Sou
do mato, do chão de terra, do cheiro de capim, do toque da umidade sobre a
pele.
Sou
da noite, do céu de estrelas, da luz da cadeira que ilumina o terraço.
Sou
de canções e histórias ao redor da fogueira.
Sou
do carinho que se faz a cada acordar.
Sou
da mesa barulhenta de tanta gente a falar.
Sou
da casa grande, de meninos correndo, brincando de esconde-esconde.
Sou
do dedo que lambe a panela de bolo, da mão que enrola o biscoito.
Sou
dá lágrima envergonhada que ainda assim se faz ver.
Sou
do mundo, do universo, sou do ir e do voltar.
Sou do canto que se chama casa, onde a família se deixa encontrar.
Sou do canto que se chama casa, onde a família se deixa encontrar.
Dalva
de Castro, Piaçabuçu/AL.
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